Covid-19. Previsão meteorológica pode ajudar a saber risco de infeção
Um novo estudo tentou perceber a influência da meteorologia nas vagas da pandemia.
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As primeiras ideias partilhadas no início da pandemia davam conta que com o tempo quente o vírus responsável pela Covid-19 não se propagava tanto. O número de casos revelou-se o contrário. E até já ocorreram grandes picos na primavera e no verão. Um novo estudo publicado na revista PLoS One tentou perceber o real impacto da meteorologia na evolução do número de infeções.
“As previsões meteorológicas podem ajudar a prever novos ciclos da pandemia e futuros surtos”, refere o estudo que juntou investigadores do Qatar e de França.
Foi criado um modelo para comparar a evolução de casos com as condições de tempo que estavam a acontecer em determinadas alturas.
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A pesquisa foi feita com dados de diferentes países e juntou vários fatores, como a radiação UV, a velocidade do vento, a pressão atmosférica e a humidade. Concluíram que era possível explicar entre 86% a 96% dos casos ocorridos.
A radiação UV mostrou-se o mais claro de todos os dados. Valores baixos de infeção corresponderam a níveis mais baixos de radiação. O mesmo aconteceu ao contrário.
“A estação mais fria no hemisfério norte pode ter favorecido para a propagação da doença, enquanto um clima quente e húmido no final da primavera registou um declínio”, explica o estudo.
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