Foi realizado o estudo mais completo, até ao momento, sobre os potenciais riscos de 'vaping' - termo utilizado para definir a utilização de um 'vape' (vaporizador em português) - diz o jornal The Independent.
Investigadores britânicos descobriram que usar um 'vape', em vez de fumar cigarros tradicionais leva a uma "redução substancial na exposição" a substâncias tóxicas que são comummente associadas a diferentes doenças.
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O estudo é assinado por cientistas do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência, na King's College London, Reino Unido, que analisaram diferentes aspetos do 'vaping' incluindo a faixa etária das pessoas que o usam, assim como os produtos utilizados.
Graças a isto, foi possível descobrir que os níveis de tóxicos específicos do tabaco, como nitrosaminas e compostos orgânicos voláteis, foram encontrados em "níveis significativamente mais baixos", nas pessoas que usam 'vape'.
“Ajudar as pessoas a trocar o tabaco pelo 'vaping' deve ser considerado uma prioridade se o governo quiser alcançar um 2030 sem fumo na Inglaterra", afirma Debbie Robson, uma das autoras do estudo.
Os investigadores descobriram ainda que os biomarcadores, indicadores de potenciais danos, que se referem a mudanças biológicas no corpo, eram, no geral, semelhantes entre 'vapers' e pessoas que não fumam.
No entanto, é importante relembrar, segundo os investigadores, que apesar de ser menos prejudicial do que fumar, 'vaping' também tem os seus riscos.
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