Covid longa mostra-se persistente até 18 meses após o diagnóstico
Foi publicado um estudo, feito na Escócia, que analisou a duração dos efeitos provocados pela Covid longa.
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Graças a um novo estudo, financiado pelo governo escocês, foi possível perceber que uma, em cada 20 pessoas, com Covid longa não recuperaram nos 18 meses após o diagnóstico. O estudo foi realizado em maio, no ano passado, e serviu para entender o impacto, a longo prazo, deste problema.
Para este estudo, publicado na revista científica Nature Communications, os investigadores analisaram 33.281 pessoas com Covid-19, que posteriormente foram combinadas e comparadas com 62.957 indivíduos, entre a população geral, que nunca foram infetados.
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Com estas informações foi possível concluir que 5% dos pacientes avaliados ainda sentiam os impactos do vírus, entre seis e 18 meses, após serem infetados. Percentagem que se traduz para uma em cada 20 pessoas.
Além disto, os investigadores também conseguiram descobrir que 42% dos participantes infetados disseram que se sentem apenas "parcialmente recuperados", explica o The Scotsman, entre seis e 18 meses após a infeção.
No entanto, nem todas as notícias são más, já que, segundo os investigadores, é improvável que pessoas com infeções assintomáticas sofram efeitos a longo prazo. Além disto, a equipa também confirmou que as vacinas ajudam a prevenir a Covid longa.
"O nosso estudo é importante porque aumenta a nossa compreensão sobre a Covid-19 na população em geral, e não apenas nas pessoas que precisam de ser internadas no hospital", afirma Jill Pell, professora de saúde pública da Universidade de Glasgow, investigadora que está a liderar a investigação.
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