O conceito 'burnout' surgiu como resposta à exposição ao stress laboral crónico e trata-se de um problema que pode ter muitas consequências na saúde mental. Como tal, é essencial conhecer os sinais, mesmo os que são menos óbvios.
"Penso no 'burnout' como uma forma de ficar exausto pelo trabalho e perder a capacidade de se preocupar com ele e com as pessoas com quem trabalha”, diz Bradley Evanoff, professor de medicina ocupacional e ambiental da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, à revista Self.
Quando se começam a sentir os primeiros sinais de 'burnout' é difícil encontrar motivação e energia para trabalhar, diz o especialista. Aliás, continuar a trabalhar, no geral, é um problema. Já que segundo dados recolhidos pela Deloitte, empresa de contabilidade, e citados pela revista, o 'burnout' é uma das três principais razões pelas quais os jovens estão a deixar os seus empregos.
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No entanto, é muito possível estar atento aos sinais e identificá-los, o que permite tratar do problema antes que se torne grave.
"Eu vejo o 'burnout' como uma vela cuja chama está lentamente a apagar e, se não reconhecermos os sinais e os fatores de risco, podemos nos ver esgotados com nada além do fundo do nosso pavio", diz Jessica Gaddy, fundadora da empresa de teleterapia Nia Noire Therapy + Wellness.
Sinais de 'burnout' (pouco óbvios) a que deve estar atento:
- Sente-se irritado frequentemente - e não apenas no trabalho;
- Fica a sentir-se sobrecarregado mesmo com pequenos pedidos;
- As suas rotinas normais de autocuidado começam a desaparecer;
- Começar a procrastinar no trabalho;
- Esquece muito as coisas;
- Sonha acordado e pensa em fazer qualquer outro trabalho.
Caso sinta que se identifica com algum destes sinais é essencial começar a ter atenção e fazer mudanças. Pode ser boa ideia pedir ajuda a um profissional ou até começar a fazer meditação, recomenda a revista.
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