Risco de Parkinson é três vezes superior para estas pessoas, diz estudo
Saiba o que diz um estudo coordenado por investigadores da Universidade de Glasgow, no Reino Unido.
© ShutterStock
Lifestyle Saúde
Um estudo publicado na revista científica Journal of Neurology Neurosurgery & Psychiatry refere que o risco de Parkinson é três vezes superior em antigos jogadores de rugby. Para doenças do neurônio motor e demências, no geral, o risco é 15 vezes e duas vezes maior, respetivamente, acrescentam os investigadores da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, responsáveis pela investigação.
Os cientistas recrutaram 412 jogadores de rugby que tinham, pelo menos, 30 anos no início do estudo. Cada participante disponibilizou dados sobre o seu histórico de saúde e a posição no campo. Estes indivíduos foram agrupados por idade, sexo e nível socioeconómico com 1.200 pessoas (grupo de controle) que não praticavam o desporto.
Em média, cada voluntário teve os seus dados médicos analisados por um período de três décadas. Até o final do estudo, 121 (29%) dos ex-jogadores de rugby e 381 (31%) do grupo controle faleceram.
Segundo os autores, as hipóteses de Parkinson eram, pelo menos, duas vezes superiores entre os jogadores (11,5%). Surpreendentemente, apesar do risco para doenças neurológicas, os jogadores de rugby viveram mais (79 anos) que o grupo de controle (76 anos).
Leia Também: Parkinson. Cientistas descobrem medicamento seguro para humanos
Os cientistas defendem que devem ser adotadas novas estratégias para reduzir os riscos de impacto na cabeça e lesão cerebral traumática durante os jogos e treinos. Isso porque os autores do estudo desconfiam que estas lesões estejam na origem da doença nestes indivíduos.
Leia Também: Exercício físico pode evitar ou atrasar aparecimento de Parkinson
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com