Afinal, é possível que o viagra, e outros medicamentos do género, não sirvam apenas para tratar disfunção erétil. Graças a um novo estudo, feito nos Estados Unidos, foi possível concluir que estes tratamentos reduzem, significativamente, o risco de morte precoce, em homens.
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Publicada na Journal of Sexual Medicine, revista científica, e financiada pela farmacêutica Sanofi, a investigação analisou 14 anos de registos médicos relativos a mais de 23 mil homens americanos.
Todos estavam a tomar um inibidor da fosfodiasterase tipo 5 (PDE-5i), como o Viagra, muito usado para disfunção erétil, explica o portal Science Alert, citando o estudo. Estes dados foram, mais tarde, comparados com outros relativos a 48 mil homens que não tomavam nenhum medicamento semelhante.
Assim, foi possível concluir que, entre os homens que estavam a tomar um PDE-5i, o risco de morrer, com doença cardiovascular, era menor em 39%. Já o risco de morte devido a qualquer causa diminuiu em 25% e o de sofrer um evento cardíaco, nomeadamente, ataque cardíaco, em 13%.
Apesar dos resultados positivos, os investigadores afirmam que é necessário continuar a estudar melhor esta ligação, e chegar a conclusões mais concretas.
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