Um estudo da Binghamton University, nos Estados Unidos, quis perceber que relação pode existir entre a reforma antecipada e o declínio cognitivo. Concluiu que, em muitos casos, acaba por ser um fator que pode levar ao acelerar da perda de certas capacidades neurológicas.
A investigação teve por base dados de um plano de reformas na China. Grande parte das pessoas avaliadas apresentaram falta de memória, um dos primeiros sintomas de demência.
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Revelam que a diminuição da atividade mental acaba por piorar as capacidades cognitivas. "Descobrimos que o aumento do isolamento social está fortemente ligado ao declínio cognitivo mais rápido entre os idosos", explica Plamen Nikolov, um dos responsáveis pelo estudo.
Mostram que pessoas que se encontram em programas sociais, com vários tipos de atividades mentais e de interação, acabavam por ter benefícios em relação a quem ficava sem trabalho e passava a maior parte do tempo em casa.
Ainda assim, identificaram algumas melhorias com a reforma, como mais horas de sono, redução do consumo de álcool e também de tabaco.
"O facto da a reforma levar à redução do desempenho cognitivo por si só é uma descoberta gritante sobre a questão, mas é uma descoberta com implicações de bem-estar extremamente importantes para a qualidade de vida numa idade mais avançada."
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