A esteatose hepática, conhecida como fígado gordo, significa acumulação de gordura nas células do fígado e está frequentemente ligada à obesidade e à diabetes. Muitas vezes é silenciosa, mas trazer consequências para a função do segundo maior órgão do corpo, essencial tanto na digestão e utilização dos nutrientes, como na remoção de substâncias prejudiciais, além de uma boa regulação da coagulação.
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Habitualmente, as pessoas só sabem que têm excesso de gordura no fígado depois de realizarem uma ecografia ao órgão por outros motivos. No entanto, quanto mais a doença se agrava, maiores as hipóteses de se notarem sintomas.
A quarta e última fase da doença do fígado gordo é a cirrose, que ocorre após anos de inflamação. Segundo o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS na sigla inglesa), um dos sinais de alerta desta fase avançada da doença é a perda de apetite.
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Se este for o seu caso, a organização de caridade britânica British Liver Trust recomenda o consumo de refeições com menores porções, comer algo de duas em duas horas ou beber algo nutritivo e mastigar bem, por exemplo.
Outros sintomas comuns de cirrose incluem fraqueza, perda de peso e massa muscular, icterícia (pele amarelada devido à acumulação de bilirrubina no sangue), perda de libido (desejo sexual), a facilidade de se fazerem hematomas devido à falta de fatores de coagulação, que deveriam estar a ser produzidos pelo fígado, e, entre outros, ascite (distensão do abdómen por acumulação de líquido).
A melhor forma de prevenir a esteatose hepática e as suas consequências é, como lembra o NHS, ter atenção ao peso a mais, manter uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercício físico regular e deixar de fumar.
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