Sim, é mesmo simples. De acordo com um novo estudo, feito na China, e disponibilizado na Journal of Epidemiology & Community Health, revista científica, socializar frequentemente é capaz de ajudar indivíduos mais velhos a viver mais tempo.
Para fazer esta investigação, os cientistas analisaram cerca de 28 mil indivíduos chineses, com idade uma média de 89 anos, que já estavam envolvidos num estudo, feito a grande escala, iniciado em 1998, focado em idosos que vivem sozinhos e são independentes.
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Cada um respondeu a algumas questões, nomeadamente, com que frequência se envolviam em atividades sociais, mas também informações capazes de influenciar os resultados como sexo, educação, estado civil, alimentação, estilo de vida e ainda comorbidades.
Com estes dados, os investigadores concluíram que, no geral, a atividade social mais frequente foi associada a mais anos de vida. Quanto maior a frequência, maior a probabilidade de viver mais, explicam, em comunicado.
Mais especificamente, "o tempo até a morte foi atrasado em 42% naqueles que socializavam ocasionalmente, em 48% naqueles que o faziam pelo menos mensalmente, em 110% naqueles que o faziam pelo menos semanalmente e em 87% naqueles que o faziam quase todos os dias". Números comparados com os que não socializavam.
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