O verão é altura de férias, de calor, de idas à praia e de contato com a natureza. É também altura para algumas alergias, em particular: como alergia ao sol e a insetos.

Picadas de insetos

As picadas de insetos são situações muito incomodativas, mas habitualmente transitórias. No entanto, existem picadas de insetos, como as abelhas e as vespas, que podem ser extremamente perigosas para algumas pessoas, podendo mesmo levar à morte.

© Sofia Pinto Luz

No verão, os insetos que mais frequentemente são responsáveis por picadas são: os mosquitos, as melgas, as pulgas, as aranhas e as carraças.  O local onde o inseto  picou fica inchaço, vermelho, com dor e comichão. 

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Dicas

• Colocar redes mosquiteiras nas janelas e evitar abrir as janelas à noite com as luzes acesas dentro de casa;
• Usar difusores elétricos anti-insetos nas tomadas;
• Usar redes mosquiteiras presas ao teto de modo a proteger a cama;
• Tapar alimentos e bebidas de modo a não atrair insetos;
  Usar repelente na pele exposta e também por cima da roupa;
• Se colocar protetor solar, aplique o protetor e só depois o repelente;
• Usar roupas de tons claros pois os mosquitos são atraídos por cores fortes;
• Usar roupas que tapem a maior parte da pele, principalmente nas horas do dia em que existem mais insetos, como no nascer e no pôr do Sol;
• Usar sapatos fechados;
• Não frequentar zonas com águas paradas como lagos.

Alergia ao sol

As reações ao sol afetam sensivelmente 10% das pessoas, na sua maioria são mulheres jovens. As lesões podem ocorrer em qualquer zona do corpo, mas surgem com maior frequência no peito, membros superiores e pernas. A sensibilidade ao sol varia de pessoa para pessoa e de acordo com o seu tipo de pele.

Existem três tipos de reações ao sol: 

A urticária solar é rara, trata-se de uma reação que acontece de forma rápida. Manifesta-se por pápulas vermelhas que dão muita comichão. Estas lesões cutâneas geralmente desaparecem se interrompermos a exposição solar.

A erupção polimórfica à luz é a reação mais comum e aparece geralmente durante os primeiros dias de exposição solar. São visíveis pequenas pápulas vermelhas nas zonas da pele expostas ao sol. Estas manifestações podem durar vários dias, no entanto tendem a tornar-se mais ligeiras com a continuidade da exposição até deixarem de aparecer.

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A fotoalergia mediada por fotossensibilizantes surge em doentes que contataram com plantas ou aplicaram cremes na pele ou que tomaram medicamentos como ou anti-inflamatórios e antibióticos e que tiveram exposição ao sol concomitante.

Dicas

• Evitar a exposição ao sol nas horas de maior concentração de radiação UV, entre as 12 e as 16 horas;
• A exposição ao sol deve ser feita de forma progressiva com o objetivo de induzir a tolerância nos primeiros dias de exposição solar. Sugere-se que no primeiro dia, ocorra apenas 15 minutos de exposição ao sol e a partir daí pode-se acrescentar cinco minutos de exposição todos os dias;
• Usar protetores solares com elevado fator de proteção e que apresentem proteção anti-UVB e anti-UVA;
• Usar roupas com mangas compridas e chapéus. Hoje em dia, existem roupas confecionadas com fibras específicas que conferem boa proteção solar.

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