Grande erro! Trocar o açúcar por isto não vai fazer com que emagreça
Endocrinologista explica.
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Valerá mesmo a pena trocar o açúcar por adoçante? O médico endocrinologista Igor Barcelos é perentório: "O que é importante lembrar é que tanto o açúcar como os adoçantes podem trazer impactos negativos à saúde". Ainda assim, "podemos encontrar uma solução saudável e equilibrada", diz ao portal SportLife.
Independentemente da escolha, deve optar pela "menor quantidade possível" de açúcar ou adoçante. Ainda assim, o ideal seria "acostumarmo-nos com o sabor natural" dos alimentos e bebidas.
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O médico ressalva, no entanto, que estas recomendações não se aplicam a diabéticos. "Para eles, os adoçantes podem trazer benefícios superiores aos potenciais riscos. Deve sempre consultar um profissional de saúde para orientações específicas", aconselha Igor Barcelos.
Recorde-se que, em maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que os adoçantes não são eficazes no controlo de peso a longo prazo e podem ter efeitos indesejados se utilizados durante muito tempo, como o aumento do risco de diabetes tipo 2.
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Meses mais tarde, em julho, a Agência Internacional para a Investigação do Cancro da OMS veio dizer que o aspartame é "possivelmente cancerígeno" para humanos. No entanto, considerou que as evidência científicas ainda são "limitadas".
Já o Comité Conjunto de Especialistas de Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas reafirmou que, tendo em conta os dados analisados, não há necessidade de alterar dose diária previamente recomendada de até 40 miligramas de aspartame por cada quilograma de peso corporal.
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As duas entidades realizaram análises independentes, mas complementares, com o objetivo de avaliar os potenciais riscos cancerígenos e outros perigos para a saúde associados ao consumo de aspartame. O IARC classificou o aspartame como possivelmente cancerígeno para o ser humano. O ingrediente foi integrado no grupo 2B (o terceiro mais alto de quatro níveis e atribuído, por norma, quando existem provas limitadas de cancro em humanos ou em animais experimentais).
A nomenclatura europeia, seguida por Portugal, dita que o aspartame (ou aspartamo) corresponde ao edulcorante E951. Trata-se de um edulcorante ou adoçante presente em vários alimentos, bebidas (como refrigerantes 'diet'), pastilhas, gelados, iogurtes e cereais para lhes dar um sabor adocicado sem recorrer a sacarose, o açúcar comum, mas também em pastas de dentes e medicamentos, como vitaminas mastigáveis.
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