Acertar na cor da base de maquilhagem é o 'segredo' para que a tez parece impecável e uma das tarefas mais árduas no universo da beleza. Que atire a primeira pedra quem nunca acabou com a pele laranja ou demasiado branca. Esta é a escolha em que se "cometem mais erros", revela o maquilhador da Dior, José Teixeira, ao Lifestyle ao Minuto. E, na realidade, é o passo mais importante, não só porque o rosto "é a 'tela' onde tudo vai acontecer, como também é a maior área que vai ser maquilhada".
"Todos nós já cometemos erros ou vimos outras pessoas com o rosto de uma cor e o pescoço de outra ou tudo com um aspeto muito artificial, com efeito máscara, ou manchado, nada uniforme e bonito." Como tal, na hora de escolher a base certa para si, deve ter alguns aspetos em conta, nomeadamente o acabamento pretendido. Gosta de uma pele natural, mais luminosa ou mate? Com mais ou menos cobertura? "Aqui já vamos conseguir diminuir e centrar a oferta, já que existem bases com diferentes acabamentos e níveis de cobertura", explica José Teixeira.
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Depois, está na altura de escolher a textura que pretende. "As texturas líquidas e cremosas exigem obrigatoriamente a aplicação de um pó translúcido que as fixe e anule a textura algo pegajosa do produto. Por outro lado, são mais fáceis de controlar a nível de intensidade e conseguimos um acabamento mais natural. Podem ser aplicadas com as mãos, com um pincel ou esponja." Já as bases em pó "são para quem gosta de um produto mais prático. São um dois em um. Podem ser utilizadas sozinhas e são ideais para uma pele mais oleosa, pois os pós conseguem matificar e controlar a secreção sebácea".
José Teixeira© Reprodução Instagram/ @_myoliveskin
Passemos à escolha do tom. "Não experimente a base na mão ou no pulso, mas sim na linha do maxilar, para que não haja diferença para o pescoço e, assim, evitar um efeito máscara artificial", começa por explicar o maquilhador, da Dior International ProTeam Makeup Artist. Por outro lado, "não escolha o tom de acordo com a 'cor que gostaria de ter'. A base serve para uniformizar. Como tal, uma base que não é a sua cor vai ser mais difícil de aplicar de forma homogénea e não vai ficar bonita. São o bronzer e o blush que vão devolver a coloração, vivacidade e estrutura ao seu rosto. Ao ficar homogénea, até uma pele extremamente escura vai parecer 'pálida' e bidimensional".
Qualquer que seja a sua escolha, atenção ao subtom. "Quantas vezes, depois de encontrar ou experimentar uma base que até parecia ser a sua cor (intensidade), sentiu que ficou com a pele 'cinzenta', 'baça', 'amarela' ou 'laranja'?". "A Dior é uma das poucas marcas que trabalha muito bem com todos os subtons (C- frio, CR- rosado, N - neutro, W - amarelo, WP - pêssego, WO - oliva)", frisa José Teixeira, explicando que "uma das questões a fazer é: Como reage a pele ao sol? Bronzeia facilmente (subtom quente W, WP, WO), ao início pode queimar, mas depois bronzeia (subtom neutro N) ou nunca bronzeia e tem sempre de protegê-la (subtom frio C, CR)?".
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"Claro que isto não é 100% linear", sublinha. É por isso que "deve sempre experimentar dois ou três tons/subtons diferentes (um risco na zona de maxilar com um cotonete) para confirmar que a cor desaparece na sua pele. Essa é a cor correta".
Por fim, lembre-se que a cor da pele muda consoante a estação do ano. Nos períodos de transição, "pode aproveitar para ir misturando duas cores de base".
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