Estudo revela o hábito que aumenta as hipóteses de um parto prematuro
É fumadora?
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Lifestyle Gravidez
Recentemente, um estudo, feito na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, as mulheres que fumam têm 2,6 vezes mais probabilidades de um parto prematuro. Além disso, a mesma investigação concluiu que o hábito aumentava, em quatro vezes, as probabilidades da criança ser demasiado pequena, tendo em conta a sua idade gestacional, colocando-a em risco de complicações graves.
Para esta investigação, citada no The Independent, os cientistas recrutaram mais de quatro mil mulheres, mas apenas foi analisado o feito do tabaco, em 914. Cerca de 78,6% das participantes foram classificadas como não tendo exposição ao tabagismo durante a gravidez; 11,7% como tendo alguma exposição; e 9,7% como tendo exposição consistente.
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Com estas informações concluíram que as probabilidades de um parto prematura aumentavam em 2,6 vezes nas mulheres que estavam constantemente expostas ao tabaco. Segundo os investigadores este valor é mais do dobro da estimativa de estudos feitos anteriormente de 1,27.
Descobriram ainda que a probabilidade de sofrerem uma restrição do crescimento fetal era 4,1 vezes superior. Além disso, "verificou-se que os bebés de fumadoras eram, em média, 387 gramas mais leves do que os bebés nascidos de não fumadoras". Mas, ao contrário de outras investigações, esta não encontrou uma ligação entre o tabaco e condições como pré-eclampsia.
Para a mesma investigação foram analisados o efeitos da cafeína em grávidas. Mas, segundo os investigadores afirmam, não existem muitas provas de "uma associação entre o consumo de cafeína e qualquer um dos resultados negativos".
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