Foi detetado, na quinta-feira, 18 de janeiro, um segundo caso de sarampo em Portugal. Trata-se de uma criança não vacinada e que esteve em contacto próximo com outro caso confirmado. É uma infeção provocada por um vírus chamado morbillivirus e capaz de resultar em complicações.
É caracterizada por múltiplos sintomas desagradáveis como a febre, o corrimento nasal, a fadiga e a tosse, lê-se no site da Mayo Clinic, uma organização sem fins lucrativos focada na prática clínica.
Outro muito comum, e o mais associado a esta condição, trata-se da erupção cutânea que começa a aparecer na face e depois começa a espalhar-se para o tronco e outros membros do corpo. Normalmente este sintoma persiste entre sete a 10 dias.
Leia Também: O tipo de dieta que diminui o risco de infeção por Covid-19
Geralmente, "os sintomas desenvolvem-se cerca de oito a 12 dias após a exposição a alguém com sarampo", explica a organização. Já em alguns casos mais raros os sintomas começam a aparecer 21 dias após a exposição.
Trata-se de uma infeção muito contagiosa. Porquê? Transmite-se pelo ar. Mais especificamente, isto significa que "se propaga através do ar quando uma pessoa infetada respira, tosse, espirra ou fala". Pessoas com este diagnóstico ficam contagiosas ao longo de cerca de "quatro dias antes de desenvolver uma erupção cutânea e até cerca de quatro dias após o início da erupção".
Prevenção
Existe, no entanto, uma forma simples de prevenir sarampo. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, "a vacinação é a principal medida de prevenção do sarampo". Em Portugual "a vacina é gratuita e está disponível para todas as pessoas a nível nacional".
Isto significa que os indivíduos que "não estão vacinados e que nunca tiveram sarampo têm uma elevada probabilidade de contrair a doença se forem expostas ao vírus".
Hoje em dia "recomenda-se a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos cinco/seis anos, antes da escolaridade obrigatória", explica a rede hospitalar CUF.
Leia Também: Previna a candidíase. Sete conselhos que todas as mulheres deviam seguir
Já os grupos mais vulneráveis a complicações devido ao sarampo são os bebés e as crianças pequenas, mulheres grávidas, adultos com 20 anos ou mais e pessoas com sistemas imunitários enfraquecidos, afirma a Mayo Clinic.
Quais as consequências mais comuns? Diarreia; infeções dos ouvidos; pneumonia; encefalite; e complicações na gravidez.
Tratamento
Não existe uma cura para esta infeção. Por isso, na maioria das vezes, os médicos tratam os sintomas. É ainda importante mencionar que os antibióticos não são eficazes para combater sarampo, mas são, em alguns casos, receitados para tratar os problemas que resultam desta infeção.
Leia Também: Sarampo em Portugal. Devo preocupar-me? Perguntámos a uma médica