Fármaco promete perda de peso cinco vezes mais rápida do que Ozempic

Provisoriamente designado por VK2735, terá permitido uma perda média de peso de 13,1% em apenas 13 semanas de tratamento.

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Notícias ao Minuto
12/03/2024 12:15 ‧ 12/03/2024 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Peso

A farmacêutica americana Viking revelou que o seu medicamento para o tratamento da obesidade alcançou resultados melhores do que o Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Provisoriamente designado por VK2735, promete uma perda de peso cinco vezes mais rápida.

O fármaco terá permitido uma perda média de peso de 13,1% em apenas 13 semanas de tratamento. Até agora, outras empresas só haviam obtido resultados semelhantes em 40 a 56 semanas.

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"Estamos entusiasmados com os resultados. O VK2735 continua a demonstrar um perfil promissor de eficácia e tolerabilidade em indivíduos obesos", afirma o executivo-chefe da Viking, Brian Lian, em comunicado de imprensa.

Este novo medicamento segue a mesma lógica do Ozempic. Ou seja, atua contra os recetores de GLP-1, uma hormona fisiológica que regula o apetite e a glicose.  No fundo, o doente come menos e o corpo é incentivado a queimar as suas reservas de energia.

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Dados divulgados pela Viking mostram que até 88% dos indivíduos nos grupos de tratamento com VK2735 alcançaram mais de 10% de perda de peso, enquanto os voluntários tratados com placebo alcançaram reduções médias de 4%. Os participantes do primeiro grupo perderam em média, 14,6 quilos durante o período de estudo, o que equivale a mais de um quilo por semana.

Os resultados foram observados na fase 2 do estudo. Todos os participantes eram obesos ou tinham excesso de peso: 34 tomaram placebo e 140 foram divididos em três grupos que receberam quatro doses injetáveis semanais diferentes do VK2735: 2,5 miligramas (mg), cinco mg; 10 mg e 15 mg.

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Os efeitos secundários foram considerados leves ou moderados pelas autoridades de saúde que monitorizaram o estudo. Mais de 50% dos doentes apresentaram náuseas leves ou moderadas e, nas doses mais altas, mais de 20% tiveram vómitos, diarreia ou obstipação.

Futuramente, a farmacêutica tem como objetivo testar a versão oral do medicamento. A empresa também vai precisar de realizar testes de fase 3, com mais voluntários, num prazo mais alargado. Depois, terá de submeter os resultados à avaliação da  autoridade norte-americana do medicamento (Food and Drug Administration).

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