Risco de doença debilitante aumenta para o dobro nestas crianças
É o que sugere um estudo, cujas conclusões serão divulgadas na íntegra durante o 31.º Congresso Europeu sobre Obesidade, de 12 a 15 de maio, em Itália.
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Lifestyle Esclerose múltipla
Um estudo realizado por investigadores suecos, cujas conclusões serão apresentadas no 31.º Congresso Europeu sobre Obesidade de 12 a 15 de maio, em Itália, sugere que a obesidade na infância está associada ao dobro do risco de esclerose múltipla no início da fase adulta.
Os autores do estudo explicam que ter um índice de massa corporal elevado na pré-adolescência aumenta em 2,3 vezes o risco de desenvolver esclerose múltipla. Para chegarem a esta conclusão, os investigadores analisaram dados de 21 mil crianças com uma idade média de 11 anos, no início do tratamento contra a obesidade.
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Os cientistas acompanharam os voluntários entre 1995 e 2020, comparando os seus dados de saúde com os da população em geral. Durante esta fase, 0,13% dos jovens desenvolveram esclerose múltipla em comparação com 0,06% da população geral.
Segundo os especialistas, a obesidade pediátrica está associada a um estado inflamatório persistente de baixo grau no organismo, o que pode ser um gatilho para o desenvolvimento da esclerose múltipla. "Existem vários estudos que mostram que a EM aumentou ao longo de várias décadas e acredita-se que a obesidade seja um dos principais impulsionadores deste aumento", afirmam em comunicado de imprensa.
Os cientistas excluíram os dados de doentes que tinham relações genéticas que pudessem justificar o aparecimento da doença.
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