Contra a demência, médico recomenda colher cheia de 'ouro líquido'

Para ter noção, é um poderoso aliado contra a inflamação, diminui a pressão arterial e até estimula a memória.

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Notícias ao Minuto
23/04/2024 17:41 ‧ 23/04/2024 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Alimentação

A frase 'somos o que comemos' nunca fez tanto sentido. De acordo com o médico Michael Mosley, não existe um superalimento capaz de curar e prevenir doenças. Porém, o consumo de uma colher de azeite todos os dias pode ajudar a ter uma vida mais longa e saudável. 

Mosley, que falava no programa de rádio 'Just One Thing', da BBC, disse que beber o equivalente a uma colher de azeite em jejum, diariamente, tem variadíssimos benefícios. O médico explica que o azeite é um poderoso aliado contra a inflamação, diminui a pressão arterial e até estimula a memória.

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"O azeite também é rico em algo chamado ácido oleico [também conhecido como ómega-9] que, juntamente com os polifenóis, pode justificar o porquê de um pouco de azeite por dia diminuir a inflamação, melhorar a memória e reduzir a pressão arterial", refere também. 

O guru do bem-estar recomenda o consumo de azeite extravirgem. O médico baseou-se em alguns estudos, um dos quais publicado, em 2022, na revista científica Nutrients. Os cientistas acompanharam 25 idosos com problemas de memória. Alguns deles foram instruídos a consumir uma dose diária de duas colheres de sopa de azeite. Quem optou por ingerir azeite do tipo extravirgem apresentou melhores resultados.

"Uma dose diária de azeite pode atenuar a inflamação crónica, que está associada à demência", defende o médico, salientando que a inflamação é um dos "maiores problemas enfrentados pelo corpo".

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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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