Usar tempero muito popular pode reduzir o risco de morte por demência

Trata-se da conclusão de um investigação feita por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e disponibilizada esta semana.

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Notícias ao Minuto
08/05/2024 08:20 ‧ 08/05/2024 por Notícias ao Minuto

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Segue uma dieta mediterrânica? Tem o hábito de usar azeite para temperar diferentes alimentos e pratos? Boas notícias! Consumir uma colher de azeite todos os dias pode reduzir o risco de morte por demência, concluiu um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e disponibilizado na JAMA Network Open.

Então, mais especificamente, entre os mais de 92,000 adultos observados, ao longo de quase três décadas, consumir pelo menos sete gramas de azeite diariamente estava associado a uma diminuição de 28% do risco de morte relacionada com demência, em comparação com aqueles que nunca ou raramente comiam azeite. 

Leia Também: Médicos revelam os principais fatores que aumentam o risco de demência

Já tinha sido apresentada uma versão inicial do estudo em julho de 2023 durante a reunião anual da American Society for Nutrition. De acordo com os autores, citados na CNN internacional, trata-se do primeiro estudo a investigar se o alimento básico da dieta mediterrânea está associado ao risco de morte por esta doença.

Anne-Julie Tessier, uma das investigadoras envolvidas no estudo, afirma que "optar pelo azeite, um produto natural, em vez de gorduras como a margarina e a maionese comercial, é uma escolha segura e pode reduzir o risco de demência fatal". 

Aliás, a investigação concluiu que a substituição de cinco gramas de margarina ou maionese por azeite foi associada a um risco 8% a 14% menor de morte por demência. É, no entanto, importante mencionar que os resultados da substituição por outros azeites vegetais ou manteiga não foram significativos.

Recentemente, Michael Mosley, médico e autor, mencionou os benefícios do azeite e disse que "uma dose diária de azeite pode atenuar a inflamação crónica, que está associada à demência". 

Leia Também: Nova aplicação pode detetar sinais precoces de demência

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