Na década de 50, a talidomida era bastante usada como sedativo e comprimido para dormir. Esteva também associado a casos de malformações em crianças, daí ter sido algo 'rejeitado' e 'renegado'. Contudo, um novo estudo da Goethe University, na Alemanha, refere que pode ser uma nova solução para o tratamento do cancro.
Segundo o 'website' Research in German, trata-se de um fármaco que pode inibir o crescimento de vasos sanguíneos e interromper o fornecimento de nutrientes a tumores.
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Numa investigação publicada este mês de maio, mostrou-se promissor no tratamento de tumores malignos da medula óssea.
"Agora sabemos que a talidomida é o que chamamos de 'cola molecular'. Significa que é capaz de pegar em duas proteínas e juntá-las. Isto é especialmente interessante porque uma destas proteínas é uma espécie de 'rotulador'", revela Xinlai Cheng, da Goethe University, ao agregador de blogues HuffPost.
O estudo foi realizado em moscas da fruta. O cientista revela que mais estudos precisam de ser feitos. "Embora demonstrem que as moléculas modificadas da talidomida têm grande potencial terapêutico, ainda não podemos dizer se serão realmente demonstradas na prática em algum momento."
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