O 'segredo' para prevenir o Alzheimer pode estar em frutas comuns

Esta é a principal conclusão de testes feitos em ratos. E os investigadores acreditam que teriam tido os mesmos resultados em humanos.

Notícia

© Shutterstock

Notícias ao Minuto
04/06/2024 07:48 ‧ 04/06/2024 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Alimentação

Um grupo de especialistas identificou, na sequência de um estudo feito em ratos, que frutas como a romã, morangos, framboesas e amoras possuem uma substância capaz de combater demências como Alzheimer.

A investigação, publicada na revista especializada Alzheimer’s & Dementia, aponta que estes alimentos são ricos em urolitina-A e, como tal, podem ajudar o corpo a remover células danificadas, evitando a acumulação de proteínas tóxicas e que já foram associadas ao declínio cognitivo. Além das frutas, algumas oleaginosas, como castanhas e nozes, contêm a substância na sua composição.

Leia Também: Quatro alimentos a evitar se desespera com dores nas articulações

"Muitos pacientes com doenças neurodegenerativas têm dificuldade em remover mitocôndrias danificadas do cérebro, que se acumulam e afetam a função cerebral. Se conseguir estimular o processo de c, removendo as mitocôndrias fracas, verá resultados muito positivos", resumiu o bioquímico Wilhelm Bohr, da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, que é um dos autores do estudo.

Os cientistas comprovaram o impacto da urolitina-A ao testá-la em ratos que tinham sido induzidos aos sintomas de Alzheimer. Após serem alimentados com suplementos da substância, conseguiram melhorar o desempenho em testes de aprendizagem, memória e olfato.

Leia Também: Esperança renovada. Foi criado fármaco contra cancro do pulmão agressivo

Embora o estudo tenha sido feito em animais, os investigadores acreditam que teriam tido os mesmos resultados em humanos. "Ainda não podemos dizer nada conclusivo sobre a dosagem, mas imagino que seja mais do que uma romã por dia para um adulto. Porém, a substância já está disponível em forma de comprimido e atualmente a tentar encontrar a dosagem certa", diz Wilhelm Bohr.

Recorde-se que Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro, e que é a forma mais comum de demência. Demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

Leia Também: Devíamos andar a beber sumo de laranja todos os dias?

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas