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Afinal, fazer 'scroll' deixa-nos (mais) aborrecidos do que já estamos

Esta é a principal conclusão de um estudo publicado recentemente.

Afinal, fazer 'scroll' deixa-nos (mais) aborrecidos do que já estamos
Notícias ao Minuto

11:07 - 22/08/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Estudo

Que 'atire a primeira pedra' quem nunca deu por si num 'scroll' infinito para combater o tédio. Pois, bem sabemos. O vício das redes sociais não é de agora, mas tem vindo a agravar-se. Para muitos, é uma forma de travar o tédio. No entanto, um estudo publicado recentemente no Journal of Experimental Psychology veio provar que o efeito é justamente "Em alguns casos, este comportamento faz com que as pessoas fiquem mais aborrecidas", pode ler-se no documento.

 

A investigação, levada a cabo pela American Psychological Association e pelo departamento de Psicologia da Universidade de Toronto, no Canadá, concluiu que o ato de saltar de um vídeo para o outro não ajuda a combater o aborrecimento. Pelo contrário, pode até aumentar essa sensação. E não é tudo. O 'scroll' também parece reduzir o foco e os níveis de satisfação pelo conteúdo.

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Para chegarem a estas conclusões, os autores do estudo contaram com a participação de 1200 pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 78 anos, que acreditavam estar a fazer parte de um estudo sobre "estimulação visual e experiências afetivas". Estas mesmas pessoas foram convidadas a assistir a um vídeo de 10 minutos até ao fim ou vários de cinco minutos durante o mesmo período de tempo. Neste último caso, poderiam passar à frente ou clicar para o próximo.

Depois de analisarem os dados, verificaram que, em média, cada pessoa passou oito minutos a fazer 'scroll'. Entre quem o vez, os níveis de tédio eram superiores, face às pessoas que assistiriam ao vídeo de 10 minutos até ao fim.

Apesar de admitirem que o estudo apresenta algumas limitações, nomeadamente "diferenças nas características da amostra", os autores do estudo defendem que, "numa era digital, em que ver vídeos é uma fonte de entretenimento importante, esta investigação indica que o prazer provavelmente vem da imersão nos vídeos" e não de fazer 'scrool'.

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