A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira, através de um comunicado, que foi identificado, em Portugal, o primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) num homem idoso, de 80 anos, que acabou por morrer no Hospital de Bragança.
"A DGS, comprometida com a transparência e a comunicação oportuna, esclarece que não há risco de surto nem de transmissão de pessoa para pessoa, evidenciando que se trata de um caso raro e esporádico", lê-se na nota divulgada pela autoridade portuguesa.
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A DGS informa também que os casos de infeção pelo vírus na Europa tem vindo a aumentar nos últimos anos, sobretudo "no contexto de aumento das temperaturas médias no sul da Europa e em Portugal". "Em Espanha, desde 2013 têm sido identificados casos de FHCC, com 16 casos confirmado desde então, os dois últimos em abril e junho de 2024, em comunidades fronteiriças com Portugal."
Num primeiro momento (fase pré-hemorrágica), a sintomatologia inclui, segundo o portal Pedipedia, febre, dores de cabeça e mal-estar geral de início súbito, dor abdominal progressiva, rigidez da nuca e mudança de humor e agitação "a que se segue grande cansaço". Na fase hemorrágica, com início dias depois, a doença também desencadeia hemorragias.
A transmissão da doença dá-se, habitualmente, por picada de carraças; mas pode também ocorrer por contacto com sangue e outros líquidos de animais ou de seres humanos infetados. De acordo com o mesmo portal, o período que decorre entre o contato com os agentes infetantes e o aparecimento dos primeiros sintomas é de três a 12 dias.
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