Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, sugere que a perda de olfato durante o banho pode ser um sinal precoce de demência.
Os cientistas analisaram a capacidade olfativa de 515 idosos, verificando menor volume e a estrutura na massa cinzenta nas regiões ligadas ao olfato e à memória em pessoas com maior dificuldade em identificar cheiros.
Como explicam os autores do estudo, olfato está ligado às funções de memória no cérebro. Ou seja, uma perda súbita dessa memória pode indicar alterações nas áreas cerebrais afetadas pela demência.
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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