Chef francês Paul Marcon vence "Jogos Olímpicos" da gastronomia

Trinta anos depois do seu pai, o cozinheiro francês foi o grande vencedor do prémio "Bocuse d'Or". Na final estavam ainda representes da Dinamarca e da Suécia.

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© JEFF PACHOUD/AFP via Getty Images

Lusa
28/01/2025 07:23 ‧ há 2 semanas por Lusa

Lifestyle

Bocuse d'Or

O chef francês Paul Marcon venceu esta segunda-feira o prémio "Bocuse d'Or", considerado os "Jogos Olímpicos" da Gastronomia, à frente da Dinamarca e da Suécia, trinta anos depois da coroação do seu pai.

 

Vinte e quatro países foram finalistas destes "Jogos Olímpicos" da gastronomia, que decorreram desde domingo na Sirha, feira dos profissionais da hotelaria e restauração, em Chassieu, perto de Lyon (centro-leste de França).

"Muito orgulho, muita emoção. É a recompensa por dois anos de trabalho", destacou Paul Marcon, em declarações aos jornalistas, visivelmente emocionado, assim como o resto da sua equipa.

Esta é a nona consagração da França no Bocuse d'Or, criado em 1987 pelo ilustre chef de Lyon Paul Bocuse, que morreu em 2018. A edição anterior, em 2023, foi conquistada pela Dinamarca.

"Hoje, espero que possamos fazer brilhar os olhos de todos os chefs e futuros chefs de França", acrescentou Marcon, filho do chef três estrelas Régis Marcon, vencedor do Bocuse d'Or em 1995.

Os candidatos tiveram 4 horas e 40 minutos para servir um prato que realçasse o aipo, a corvina e o lavagante. Ao mesmo tempo, tiveram 5,5 horas para criar um prato, composto por um prato principal e três acompanhamentos, à base de carne de veado, foie gras e chá.

Todos tiveram de colocar a identidade do seu país em evidência. A tarte crocante de pá de veado assada em vinho tinto, foie gras e cogumelos selvagens, ou a tarte de aipo, maçã verde e Chartreuse, preparada por Paul Marcon e Camille Pigot, conquistaram os jurados.

"Não há mais nada a dizer, exceto: bravo", elogiou, calorosamente, o chef Davy Tissot, presidente do Comité Organizador Internacional do Bocuse d'Or e vencedor com a França em 2021.

Os dinamarqueses, representados por Sebastian Holberg, vencedor das seleções europeias, e a seleção sueca, liderada por Gustav Leonhardt, exibiram sorrisos de satisfação, podendo também orgulhar-se de terem recebido um apoio franco dos seus adeptos, que compareceram em grande número.

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