Segundo um estudo da Universidade de Rush, nos Estados Unidos, apostar numa vida social ativa pode ajudar a prevenir ou retardar a demência na velhice. Bryan James, um dos autores do estudo, citado em comunicado, explica ainda que "os idosos menos ativos socialmente desenvolveram demência uma média de cinco anos antes dos mais ativos socialmente".
De acordo com os investigadores, "a atividade social pode reforçar os circuitos neurais do cérebro, tornando-os mais resistentes". Para além disso, "o comportamento social ativa as mesmas áreas do cérebro envolvidas no pensamento e na memória".
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Para o estudo, disponibilizado na Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, os investigadores analisaram 1,923 idosos sem demência. Durante o estudo, um total de 545 indivíduos desenvolveram demência e 695 um défice cognitivo ligeiro, afirmam. Cada um foi submetido a avaliações anuais.
Os investigadores concluíram assim que uma atividade social mais frequente aponta para uma redução de 38% no risco de demência, assim como uma redução de 21% no risco de deficiência cognitiva ligeira, em comparação com as pessoas menos ativas socialmente.
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