Duas bases do INEM encerradas por falta de meios
Instituto tomou a decisão com o intuito de distribuir profissionais pelas restantes bases. Sindicato diz que a decisão vai colocar vidas em risco.
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Lifestyle Socorro
Há uma semana, os técnicos do INEM deram início a uma greve como forma de protesto contra as horas extraordinárias. Nessa sequência, o Instituto decidiu encerrar duas das bases do INEM, visando distribuir esses profissionais pelas restantes. As instalações, agora encerradas, pertenciam ao centro lisboeta.
Em declarações ao jornal Público, Ricardo Rocha, Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), alerta para o facto de o socorro ficar comprometido na capital, sendo que “em alguns casos, poderão vir a estar em causa as vidas de doentes”. O responsável adianta ainda que esta é a razão que vai levar o sindicato a apresentar queixa-crime contra o presidente do INEM, Paulo Campos.
Rui Gonçalves, representante da comissão de trabalhadores do INEM, partilha da mesma opinião e afirma que “são bases que tinham uma média de 400 saídas por mês. Não é possível prescindir dessas bases”.
O Instituto defende a decisão, alegando que “face aos últimos acontecimentos, o INEM reorganizou todo o dispositivo de forma mais adequada para que a população da Grande Lisboa continuasse a ser apoiada no socorro”, explicando que a decisão tem em vista a “necessidade de prestação de horário extraordinário”.
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