Dez ingredientes que podem estar 'escondidos' nas barras energéticas
O melhor é ler os rótulos e deixar na prateleira tudo o que tenha estes ingredientes.
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Lifestyle Nutrição
As barras energéticas e de proteína são super convenientes para comer durante ou após um treino, mas são mesmo saudáveis?
A revista Runner’s World decidiu ver além das promessas dos rótulos e ir investigar a lista de ingredientes – e o choque foi grande.
Antes de voltar a comprar as suas barras energéticas favoritas, conheça a lista de dez ingredientes que encontraram e de que deve fugir:
1. Proteína isolada de soja. O processo de ‘isolar’ a proteína de soja pode deixar vestígios de neurotoxinas hexano e alumínio, e até mesmo provocar problemas digestivos devido a concentrações mais elevadas de inibidores de tripsina que possam bloquear a digestão de proteínas vegetais.
2. Inulina. É um tipo de fibra solúvel encontrada em alimentos como espargos, cebolas e alcachofras, e funciona como um prebiótico promovendo a digestão e as bactérias ‘boas’ do intestino. Mas a inulina encontrada na maioria das barras energéticas é extraída da raiz de chicória, e “auando consumida em grandes quantidades, pode fazer o oposto de promover a digestão saudável podendo dar-lhe uma dor de estômago, diarreia, gases, inchaço, ou prisão de ventre", alerta McKel Hill.
3. Xarope de milho de alta frutose (HFCS). Fabricado através da adição de enzimas ao xarope de milho para converter a glicose em frutose, HFCS é um edulcorante químico que os estudos relacionam ao ganho de peso, ao aumento de gordura abdominal e resistência à insulina graças ao seu elevado teor de frutose.
4. Xarope de agave. Não confunda agave com um adoçante ‘natural’, destaca a Runner’s World. Não só é um dos açúcares mais refinados que há por aí, como tem mais frutose do que o xarope de milho de alta frutose. Os estudos têm-no ligado a obesidade, diabetes e doença hepática do fígado gordo.
5. Lecitina de Soja. É um aditivo de alimentos processados que ajuda a ligar os ingredientes. "A soja é um dos vários alimentos que tendem a ser altamente processados e ser geneticamente modificados”, destaca Hill.
6. Xarope de arroz. É melhor do que o xarope de milho de alta frutose, mas não é saudável, especialmente se está no topo da lista de ingredientes. Além disso, as barras com muito xarope de arroz podem ter altos níveis de arsénio potencialmente tóxico, de acordo com um estudo de 2012 realizado por investigadores da Universidade de Dartmouth.
7. Sucralose. "Como outros adoçantes artificiais, é super doce no seu paladar, e quanto mais temos, mais [doce] almejamos", adverte Lauren Slayton. O substituto do açúcar sem calorias pode perturbar o controlo do corpo sobre o açúcar no sangue, provocando um pico de insulina que pode levar a ânsias de hidratos de carbono. Os edulcorantes artificiais têm sido associados a doenças cardíacas e diabetes.
8. Óleo de palma fracionado. "O óleo de palma fracionado é submetido a um processo para separar o líquido da parte sólida do óleo", explica Wendy Bazilian. "O resultado é uma gordura mais estável para armazenamento e menos propensa a derreter - ótima para o revestimento de chocolate em barras, mas os elementos potencialmente saudáveis geralmente acabam por ser perder no processo." Este processamento também resulta em níveis mais elevados de gorduras saturadas, mais do que óleo de palma normal e ainda mais do que a manteiga.
9. Aromas naturais. Na verdade não são tão naturais quanto isso. Apesar de se originarem a partir de fontes naturais, são modificados em laboratório - extraídos, aquecida, destilada, ou quimicamente alterados - e depois adicionada de volta ao alimento durante o processo de produção. Hill que recomenda barras integrais preparadas com ingredientes reais, como puré de mirtilo orgânico e coco ralado.
10. Álcool de açúcar. Aparecem na lista de ingredientes como eritritol, manitol, sorbitol, xilitol, lactitol, isomalte, maltitol, e hidrolisados de amido hidrogenado (HSH), contêm menos calorias do que o açúcar e não afetam tanto os níveis de açúcar no sangue. Mas cuidado: são difíceis de digerir, por isso podem provocar gases, flatulência e diarreia.
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