Orgasmo e ejaculação são coisas distintas. Conheça a diferença
Enquanto o orgasmo é um processo neurofisiológico, a ejaculação é um processo físico, que consiste na contração da musculatura pélvica e eliminação de sémen.
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O orgasmo masculino não é um assunto tão simples como parece.
Grande parte das pessoas acredita que o clímax do homem acontece quando este ejacula, contudo, especialistas explicam que os dois fenómenos não são necessariamente o mesmo e, por isso, nem sempre a ejaculação significa ter prazer e nem sempre se ejacula ao ter um orgasmo, revela o UOL.
“O orgasmo é uma experiência sensorial ligada ao clímax do ato sexual, ao passo que a ejaculação é a expulsão ou emissão do líquido seminal", afirma o urologista Guilherme Leme de Souza, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Daniel Luiz Paulillo, afirma que enquanto o orgasmo é um processo neurofisiológico, com liberação de serotonina que culmina com a sensação máxima de prazer, a ejaculação é um processo físico, onde ocorre a contração da musculatura pélvica e a eliminação de sémen. Segundo o especialista, os processos são distintos e não dependem um do outro para acontecer.
“Ter orgasmo sem ejacular é uma situação possível e não rara", diz José Bento de Souza, ginecologista do Hospital Albert Einstein. É o caso dos homens que precisam de remover a próstata e que, por isso, deixam de ter ejaculação, mas poderão ter orgasmos. Este processo é chamado de anejaculação ou orgasmo seco.
Diabéticos, hipertensos, homens sob efeito de muito stress e que tomam antidepressivos também podem ter orgasmos sem ejacular. Ainda segundo os especialistas, ter orgasmos sem ejacular esporadicamente não sugere nenhum problema e não significa que o homem deva procurar um médico - mas merece atenção se for mesmo muito frequente.
Já a ejaculação sem orgasmo pode tornar-se um problema quando ocorre precocemente. “Muitas vezes, o homem ejacula tão rapidamente que não chega ao clímax. Nesse caso, o melhor é consultar um urologista para ter orientações e tratamento adequado”, destaca Paulillo.
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