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O IMC nem sempre é de fiar. Eis porquê

Usar o resultado do cálculo do índice de massa corporal (IMC) como referência para os níveis de saúde uma pessoa é comum… mas não deixa de ser um tremendo erro.

O IMC nem sempre é de fiar. Eis porquê
Notícias ao Minuto

08:00 - 02/11/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Cuidados

O índice de massa corporal (IMC) é um cálculo que se baseia na relação entre o peso e altura de uma pessoa, sendo que o primeiro é dividido pelo segundo. Trata-se da referência dos níveis de massa corporal que uma pessoa tem, dando uma especial atenção aos níveis de gordura (daí ser usado para determinar os níveis de obesidade).

Embora o IMC possa dar umas ‘luzes’ sobre a possibilidade de uma pessoa estar perto ou longe dos níveis relacionados com a obesidade (IMC acima dos 25), a verdade é que este cálculo frequentemente usado – e que facilmente se faz online – nada revela sobre o estado de saúde, sobre o peso saudável e sobre a quantidade de massa magra e músculo que a pessoa possui.

Como explica o site Eat This, Not That!, o IMC pode não ser de fiar e o primeiro argumento usado foca-se no facto de ser um cálculo sem bases científicas. Além disso, e por ser comummente usado, o IMC pode induzir as pessoas em erro e trazer suposições nada razoáveis, uma vez que não diferencia géneros, não olha para a distribuição da gordura pelo corpo, não avalia a genética, o estilo de vida, a estrutura óssea… não avalia nada, apenas divide o peso pela altura. Dizer que uma pessoa com um IMC entre os 18,5 e os 25 é uma pessoa saudável é um erro, até porque se pode tratar do caso de um falso magro, aquele tipo de pessoas com uma estrutura esguia, mas que possui gordura acumulada na zona da barriga. E como se não bastasse, não revela a real quantidade de gordura que uma pessoa tem no corpo e com a qual se deve mesmo preocupar.

Por se tratar de um cálculo básico, o IMC porta ainda um risco grande de falha quando em causa estão pessoas muito altas ou muito baixas, diz o site, salientando ainda que muitos dos atletas de alta competição podem ser classificados erradamente como obesos apenas porque possuem um peso elevado devido à massa muscular. Como o IMC não olha ao tipo de massa muscular, nem sequer distingue músculo de gordura, uma pessoa com muito peso acaba por sair ‘mal na fotografia’.

Um outro erro associado ao IMC está no facto de o peso usado como medição não ser relacionado com a saúde metabólica e que muito tem a dizer sobre a qualidade de vida e a saúde de uma pessoa. Um estudo de 2016 – que vem confirmar o que já foi mencionado numa investigação de 2013 – revela que apenas 70% das pessoas com um IMC classificado saudável possuíam um índice metabólico saudável, ou seja, de todas as pessoas consideradas saudáveis apenas com base no seu IMC, apenas 70% o eram realmente.

Como lhe contámos aqui, mais importante do que o IMC é o Índice da Forma Corporal (ABSI, em inglês) mede a forma do corpo através da circunferência da cintura, ajustada à altura e ao peso. Isto é, esta medida usa-se juntamente com o cálculo do IMC e surgiu depois de ter sido levado a cabo um estudo no City College de Nova Iorque.

Para se saber se se tem ou não um peso saudável, são estes os truques a seguir.

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