Quer tornar-se vegetariano em 2017? Siga estes conselhos

Está a chegar a altura de todas e mais algumas promessas. Se vai prometer a si mesmo tornar-se vegetariano no próximo ano, veja o que deve fazer e o que deve evitar.

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Daniela Costa Teixeira
26/12/2016 07:30 ‧ 26/12/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Gabriela Oliveira

As mudanças na alimentação nunca devem ser repentinas, nem tão pouco radicais. Mudar gradualmente é a opção mais sensata, mas mais do que isso é importante ter a plena consciência desta decisão e estudar tudo o que é preciso alterar e quais as principais consequências associadas à mudança.

Para quem vai prometer ser vegetariano já em 2017, o primeiro passo é informar-se. Este é um dos conselhos dados por Gabriela Oliveira, uma das principais autoras de livros de culinária vegetariana de Portugal.

“Quem tem a ideia de que no próximo ano vai tomar decisões a nível de alimentação, no sentido de ter uma alimentação mais saudável, mais equilibrada e até mais ecológica e vegetariana, que tenha o cuidado de se informar sobre boas fontes de proteína”, diz Gabriela em declarações ano Lifestyle ao Minuto, salientado a importância de “não exceder um erro comum, que é substituir a carne e o peixe por ovos e queijo”.

“Evitar cair nesse erro” é fundamental e a melhor forma de o conseguir é “aprender a usar as outras fontes de proteína saudáveis, as vegetarianas, que são as leguminosas e os outros alimentos mais típicos da culinária vegetariana, como o tofu, o seitan e o tempeh e poder utilizar essas proteínas nas refeições e aprender a usar esses alimentos como uma boa fonte proteica”.

“Ao longo do dia podem fazer os snacks, usando frutos secos – que são típicos também do inverno e da época do Natal – e optar também pelos vegetais e pelos iogurtes vegetais”, existindo já “uma grande variedade e oferta nos supermercados”, salienta.

E como a alimentação vegetariana está longe de ser apenas saladas, um outro conselho a ter em conta é a “diversificação das refeições, sem esquecer os legumes da época, frescos e preferencialmente biológicos”.

Para Gabriela Oliveira é “essencial optarmos pela alimentação biológica, mas dentro do possível da capacidade financeira de cada um”, contudo, a autora garante que “muitas vezes é mais barato comprar biológico num produtor local do que comprar os vegetais convencionais nos hipermercados ou supermercados”.

“A minha sugestão é: Procurem os produtos locais de agricultura biológica e comprem diretamente ao produtor. Acaba por ser muito mais saboroso, os alimentos são colhidos frescos – no próprio dia ou dia anterior – e é mais vantajoso, porque isso também tem repercussões a nível da saúde porque se vai poupar mais no médico e na farmácia”.

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