Marco Pierre White: Saiba mais sobre 'O Diabo na Cozinha'
A autobiografia do chef britânico polémico foi agora traduzida e editada em Portugal. Saiba mais sobre o primeiro e mais jovem do mundo a ser galardoado com três estrelas Michelin – e a devolvê-las.
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A vida do chef britânico Marco Pierre White, hoje com 55 anos, vai dar um filme – em princípio realizado por Ridley Scott – e já deu origem a um livro, ‘O Diabo na Cozinha’, autobiografia lançada há dez anos no Reino Unido (aqui chamado ‘White Slave’) e nos Estados Unidos (‘The Devil in The Kitchen’) e agora traduzida e editada em Portugal pela Quetzal.
Aproveitamos este mote para lhe dar a conhecer um pouco melhor o polémico chef britânico que entre outros, foi mentor de Gordon Ramsay – e até o fez chorar – e que foi o primeiro e mais jovem do mundo a ser galardoado com três estrelas Michelin – e a devolvê-las.
O subtítulo deste livro é “Sexo, dor, loucura e a arte de um grande chef”, e não é à toa, o temperamento de Marco Pierre White na cozinha é lendário. Desde funcionários que eram atirados para caixotes do lixo, a clientes postos na rua.
E, claro, também houve romance. White explica na sua autobiografia (escrita com o apoio de James Steen) que enquanto patrão “tinha uma regra de ouro: nada de romances com o pessoal” e conseguiu cumpri-la do primeiro ao último dia do Harveys (de janeiro de 1987 a finais de 1992).
“Mas quando quebrei a regra, foi em grande”, conta. Quando abriu o restaurante The Canteen com o ator Michael Caine: “(…) nem dei por ela, mas nas primeiras semanas após a inauguração, fiquei apanhadinho. Não faltavam, todas as noites, clientes lindas, muito produzidas, simpaticíssimas comigo. Mas eu estava mais interessado na mulher que lhes servia as bebidas. A Mati Conejero tinha a pele cor de azeitona e era linda.”
Conta esta história no capítulo chamado “O melhor que jamais me aconteceu”.
White foi responsável por ter proporcionado um ímpeto inovador à cozinha internacional contemporânea e encantar estrelas e aristocratas a sua comida. Chegou até a ser apelidado de padrinho da culinária moderna.
Foi ainda o primeiro e mais jovem a receber três estrelas Michellin, mas devolveu-as para poder continuar a cozinhar em liberdade. Conta: “Embora me fossem muito queridas e tivesse sido tão difícil conquistá-las, tinha de devolvê-las. (…) Cozinheiros passam uma vida inteira a trabalhar para conseguir uma entrada na bíblia Michellin, esse livrinho capaz de conferir glória aos escravos do fogão. E ali estava eu, a fazer não menos do que restituir a consagração que me levara toda uma carreira a conquistar.”
Hoje, com 55 anos, mais do que um chef-celebridade ou ‘bad boy’, White é um empresário, comparticipações em vários restaurantes e até um hotel, e é presença assídua na televisão.
No final da sua autobiografia, Marco Pierre White partilha 9 das suas receitas que, como o próprio explica resumem a sua vida de chef, das quais a sua preferida é a de pé de porco estufado Pierre Koffmann.
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