Quando o assunto diz respeito a problemas mentais, surge uma barreira invisível mas intensa que faz com que a grande maioria dos temas se tornem num tabu ou sejam desvalorizados ao ponto de quase caírem no esquecimento.
Estar nervoso e/ou ansioso é um comum e quase todas as pessoas já sentiram uma ou até ambas as sensações. Contudo, será que sabem diferenciá-las?
Possivelmente não, até porque a ansiedade pode ser mais intensa do que o nervosismo, estando diretamente associada à saúde mental.
Segundo o psicoterapeuta Jodi Aman, em declarações ao site Bustle, quando uma pessoa está ansiosa “sente-se invisível, diferente, condenada ao ostracismo, sozinha”. Este sentimento é duradouro e pode condicionar de forma significativa a qualidade de vida, enquanto o nervosismo – que é igualmente grave, especialmente quando as pessoas não o sabem controlar – é mais momentâneo e pode ser controlado facilmente.
Estar ansioso não é o mesmo que estar nervoso e estas são as diferenças a ter em conta:
1 – O nervosismo desaparece quando o stress desaparece. A ansiedade não.
2 – A ansiedade tem efeitos físicos que são visíveis, como é o caso da urticária, das dores de cabeça, das tonturas e até da vontade constante de urinar.
3 – A ansiedade afeta diferentes funções neurológicas e tem como origem a amígdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de sobrevivência, emoções fortes e pela memória. A ansiedade afeta inconscientemente os neurotransmissores, enquanto o nervosismo é mais consciente (embora não totalmente) e está relacionado com o stress.
4 – A ansiedade pode ser causada por uma predisposição genética, como concluiu um estudo realizado em macacos e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, citado pelo Bustle.
5 – A ansiedade pode estar na origem de vários problemas de saúde, como o ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, problemas nos rins e síndrome do intestino irritável.
6 – Sentimento de ansiedade não pode se controlado ou banido.