O mundo moderno está a tirar-nos anos de vida a e afetar negativamente a forma como devem funcionar os sentidos humanos. O alerta foi dado esta semana pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, que enaltece a diferença entre a forma de viver dos nossos antepassados e aquela que seguimos nos dias que correm.
Da rotina diária sempre apressada ao stress constante, passando pela falta de sono, pela poluição e, claro, pela quantidade exorbitante de alimentos processados que se consomem nos dias de hoje, não faltam razões para justificar o impacto que a vida atual tem na saúde longevidade.
De acordo com o Mirror, a depressão e a ansiedade são duas das consequências mais diretas da vida atual e duas das que mais facilmente conseguem espelhar as diferenças entre o antigamente e o agora. A culpa é, em parte, das novas tecnologias, que fazem com que o cérebro humano não seja capaz de filtrar informação ou até mesmo de parar – sim, o multitasking é um pecado para a saúde.
É também por culpa das novas tecnologias e, claro, da incapacidade das pessoas se desligarem que os olhos estão a sofrer e os problemas oculares a aumentar. A epidemia da miopia é já uma realidade e a tendência é para que se agrave mais rápido do que o esperado.
E o olfato? Esse está cada vez mais comprometido devido à intensidade da poluição ambiental, que afeta ainda os pulmões. E por falar em poluição, a poluição sonora também está a danificar a audição, que fica ainda à mercê do uso repetido de fones e da tendência para ouvir a música alta.
Como não poderia deixar de ser, aquilo que comemos nos dias de hoje também é um dos fatores que mais pesa na perda de saúde atual. O açúcar assume-se como o maior vilão, mas nunca se pode deixar de mencionar os alimentos processados e ricos em gorduras saturadas e trans. Sabia que metade do que comemos é processado? E qual a consequência? Obesidade, diabetes e problemas intestinais.
O facto de uma boa parte dos empregos de hoje impulsionarem o sedentarismo, também as pernas ficam a perder saúde com o estilo de vida atual. O stress colocado na coluna devido às horas que se está sentado, aliado ao pouco movimento das pernas pode causar algum tipo de atrofia muscular, dores e má movimentação.