Se quer cozinhar sem glúten, são estas as farinhas a experimentar

Seja por alergia, intolerância ou simples vontade de seguir modas, a exclusão do glúten é uma constante. Mas para que a mudança seja saudável, é preciso ter alguns aspetos em conta… especialmente no que diz respeito a farinhas.

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Daniela Costa Teixeira
22/03/2017 09:40 ‧ 22/03/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

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O glúten é um conjunto de proteínas presente em cereais como o trigo, a cevada e o centeio, podendo ainda estar na aveia quando esta é alvo de contaminação – algo que acontece quando é produzida nas mesmas máquinas por onde passaram os outros cereais com glúten.

A exclusão de alimentos que contêm glúten é imperativa para as pessoas com a doença celíaca e uma opção cada vez mais recorrente para quem tem algum tipo de intolerância a este componente ou simplesmente acredita que o seu consumo danifica a saúde e boa forma.

Embora a exclusão do glúten não seja obrigatória e não traga malefícios para a grande maioria das pessoas, existem erros associados a esta tendência que devem ser evitados. Um desses erros, e talvez o mais comum, diz respeito à compra de alimentos isentos de glúten que estão à venda em supermercados e grandes superfícies comerciais.

Falamos de alimentos processados como pão, bolachas, bolos, biscoitos, massas e refeições já previamente confecionadas que, apesar de não terem glúten, estão repletas de açúcar, sal, gordura trans e saturada e ainda químicos e aditivos. A melhor forma de contornar este erro é através da culinária caseira, passando a cozinhar o pão, os bolos e os biscoitos em casa.

E é aqui que entra a importância de saber escolher as melhores farinhas, como diz a revista Health. A farinha de trigo (refinado ou integral), a farinha de centeio, a farinha de espelta, a farinha de kamut e a farinha de aveia (quando o rótulo não tem qualquer indicação de que é isenta de glúten) são de evitar, devendo-se optar pelas farinhas de arroz (branco ou integral), milho ou milho amarelo (rotulado como fubá), quinoa, millet, amaranto, trigo-sarraceno, banana verde, grão-de-bico, amêndoa, coco, tapioca e ainda fécula de araruta, fécula de mandioca (ou polvilho doce/azedo) e o amido de milho.

Contudo, para que o uso destas farinhas seja o mais seguro possível, é importante prestar atenção aos rótulos, pois só assim é possível saber se se trata de um produto cruzado ou contaminado. Optar pelas versões biológicas e orgânicas é igualmente importante.

Como se lê no site especializado Esmeralda Azul, “qualquer alimento pode ser produzido sem glúten desde que a combinação de farinhas que usa consigam mimetizar as características de elasticidade e hidratação que o glúten confere”.

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