Guia de três passos para banir os alimentos processados da dieta
Banir os alimentos processados da dieta não é um tarefa fácil, mas está longe de ser impossível.
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Um alimento processado é aquele que não é natural, ou seja, que é o resultado da produção feita através de matéria-prima ou que foi alvo de algum tipo de processo industrial na sua confeção ou conservação.
Mais concretamente, um alimento processado pode ser o resultado industrial aplicado a um único alimento ou à junção de vários, sendo comum a adição de corantes, conservantes e aditivos vários (como o açúcar nas suas mais variadas formas) para que o alimento final consiga ter o sabor, a textura e a cor ideal.
Embora uma boa parte dos alimentos processados seja prejudicial para a saúde, é importante saber que existem alimentos que foram alvo de algum tipo de processamento mas que, na verdade, fazem bem à saúde. Falamos dos frutos secos, dos legumes congelados e de alguns tipos de iogurte, por exemplo. Para tentar esclarecer todas as dúvidas sobre aquilo que comemos diariamente, revelámos aqui um guia para decifrar todos os alimentos processados, sendo que quanto maior for o nível, menores são os benefícios para a saúde.
Contudo, uma vez que mais de metade do que comemos não é comida de verdade e resume-se a alimentos ricos em sal, açúcar e gordura saturada e trans, torna-se fundamental aprender a dizer não a estas opções alimentares, banindo-as da dieta diária.
Para facilitar a vida a quem pretende tirar os produtos processados da alimentação, a revista Prevention reuniu-se com alguns especialistas em nutrição e criou um guia prático que permite uma alimentação mais variada, colorida e equilibrada e ainda uma vida com mais saúde. Vamos a isso?
Passo 1 – Fazer uma ‘limpeza’ aos armários:
Separar os alimentos processados que fazem mal (como as bolachas, biscoitos, bolos, batatas fritas, barras de cereais, pães doces, pães feitos com farinha refinada, molhos para massas, refeições pré-confecionadas, etc.) dos alimentos que são processados mas que até fazem bem (como as saladas de saco, alguns biscoitos naturais, farinhas integrais ou de frutos secos, vegetais em conserva, etc.) é o primeiro aspeto a ter em conta, depois, há que deixar o espaço dos alimentos prejudiciais sempre por preencher. Como? Não comprando mais os alimentos que lá deveriam estar e optar por confecionar algumas versões em casa, fazendo biscoitos mais saudáveis, bolos à base de fruta ou barras de cereais com granola caseira.
Passo 2 – ‘Lavar a cara’ ao frigorífico:
Em primeiro lugar, há que dar muita cor às prateleiras, enchendo-as de frutas, legumes e vegetais da época. Depois, deve-se trocar as manteigas de frutos secos industrializadas por versões naturais (que podem ser compradas em lojas especializadas ou feitas em casa) e a manteiga tradicional e os patés devem dar lugar a cremes de barrar feitos com leguminosas. É ainda importante banir todo e qualquer molho de salada que tenha sido comprado já pronto. O melhor é mesmo colocar um pouco de azeite, vinagre e especiarias num frasco.
Apesar de os iogurtes de encontrarem no leque de alimentos processados que fazem bem, é preciso saber escolher os melhores. Aqui, destaca a publicação, nada como olhar para o rótulo e banir todos os que possuem aromas artificiais, grandes quantidades de açúcar ou códigos que nem sequer são decifráveis. Optar por iogurte grego com baixo teor de matéria gorda é uma opção mais sensata.
Todo o tipo de carne processada, fumada e de charcutaria deve deixar também de fazer parte da lista de compras, não só pelo elevado teor de sódio que possui, mas também pelo risco claro de cancro.
Passo 3: Organizar o congelador:
É mais do que sabido que todas as refeições pré-confecionadas, já prontas ou todo o tipo de fast-food devem ser excluídos da alimentação, por isso, é importante deixar de ter este tipo de alimentos no stock de emergências. No lugar destes alimentos devem constar refeições feitas em casa e já divididas em doses.
Além disso, o congelador deve conter ainda um vasto leque de legumes e vegetais congelados, de modo a que estas opções ‘mais verdes’ estejam sempre disponíveis.
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