Na hora de zelar pela saúde do coração, há um aspeto que importa cada vez mais ter em conta: a alimentação. Aquilo que comemos diariamente tem um impacto direto (para bem e para o mal) na saúde em geral e em particular na saúde do coração.
Enquanto alguns alimentos se assumem como inimigos da saúde cardiovascular (como é o caso de todos os que têm grandes quantidades de sódio, gorduras saturadas, gorduras trans ou açúcar), outros não só conseguem remediar males maiores como podem mesmo assumir a postura de escudos protetores (incluindo-se aqui algumas sementes, vegetais e ainda gorduras saudáveis como o azeite e o abacate).
Seguir uma alimentação saudável é o requisito mínimo para uma boa saúde cardiovascular, mas há que prestar uma especial atenção à presença de duas vitaminas: a D e a K. Diz um recente estudo da Universidade Livre de Amesterdão que a carência destes dois micronutrientes pode desencadear o aumento de riscos cardiovasculares, mais concretamente de hipertensão (uma das condições que está na origem de um vasto leque de problemas cardíacos).
Conta o Buena Vida do jornal As que os cientistas notaram uma ligação direta entre os baixos níveis de vitamina D (micronutriente que facilita a absorção do cálcio e que está presente nos ovos, no salmão e na exposição solar, por exemplo) e de vitamina K (couve-de-bruxelas, espargo, couve-flor, repolho, caril e pimento) estão diretamente ligados à hipertensão depois de terem analisado os níveis de pressão arterial de pessoas entre os 55 e os 65 anos. Na pratica, adianta a publicação, a escassez destas duas vitaminas levou a que 62% dos participantes fosse diagnosticado com hipertensão no espaço de seis anos.