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Químicos dos cigarros eletrónicos podem dificultar a cura de feridas

Estudo revela que os cigarros eletrónicos podem prejudicar o processo normal de cicatrização de feridas no pulmão.

Químicos dos cigarros eletrónicos podem dificultar a cura de feridas
Notícias ao Minuto

22:30 - 09/06/17 por Vânia Marinho

Lifestyle Estudo

Os cigarros eletrónicos são publicitados como uma alternativa mais segura ao tabaco, havendo inclusive especialistas de saúde a defender que estes são menos prejudiciais. Contudo, vários estudos recentes apontam que também têm os seus riscos.

Um novo estudo aponta que os químicos destes dispositivos (cigarros eletrónicos com vapor) podem prejudicar os processos que permitem ao nosso corpo reparar-se sozinho, dificultando assim a cicatrização de úlceras.

Um estudo agora desenvolvido e liderado pelo Dr. Irfan Rahman verificou que os químicos existentes no fumo dos cigarros eletrónicos impedem que feridas no pulmão se consigam sarar por si próprias.

No estudo 'Myofibroblast differentiation and its functional properties are inhibited by nicotine and e-cigarette via mitochondrial OXPHOS complex III', os investigadores da Universidade de Rochester em  Nova Iorque submeterem um pequeno tecido pulmonar aos vapores do cigarro eletrónico. O tecido foi ferido para analisar o seu processo de reparação. Os estudiosos verificaram, então, que as células ao redor das feridas, conhecidas como fibroblasto, demoraram a iniciar o processo de reparação. Por norma, essas células produzem estruturas que permitem ao novo tecido crescer enquanto as células no topo da ferida encolhem, para fechá-la. Isso não aconteceu neste caso.

Segundo o responsável pela investigação, tudo indica que a nicotina e os aromas dos químicos impedem que os fibroblastos consigam produzir a energia necessária para poder sarar as feridas corretamente.

O Daily Mail refere que esta constatação poderá explicar o facto de se acreditar que este tipo de cigarros esteja também na origem do surgimento de inflamações na boca.

Por não haverem ainda conclusões certas, o Dr. Irfan Rahman refere que novos estudos serão realizados para aprofundar a sua tese.

[Notícia atualizada às 9h43 do dia 10 de junho de 2017]

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