Sete factos sobre o herpes que deve conhecer
Sabia que existem 100 diferentes tipos de herpes?
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O herpes é uma doença cutânea que se manifesta com o aparecimento de pequenas vesículas que afetam zonas sensíveis do corpo humano, como é o caso dos lábios e da área genital. Trata-se de uma doença viral altamente contagiosa e que pode condicionar de forma intensa a qualidade de vida da pessoa afetada.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou em 2015 que, em estimativa, existem mais de 3,7 mil milhões de pessoas com menos de 50 anos com herpes. Na prática, o número é bem mais assustador do que parece: diz o organismo que, atualmente, 67% da população mundial está infetada com o vírus Herpes Simples do tipo 1. Também contagioso e incurável é o vírus Herpes Simples do tipo 2, mais conhecido como herpes genital. Mas estes estão longe de serem os únicos tipos da doença.
Como conta a revista norte-americana Men's Health no seu site, existem mais de 100 diferentes tipos de herpes, mas são os dois acima mencionados os mais comuns.
Quem tem herpes corre também um maior risco de contrair outras doenças sexualmente transmissíveis, uma vez a doença causa feridas que demoram dias a semanas até ficarem totalmente cicatrizadas. Além disso, o sistema imunitário fica bastante enfraquecido perante o ataque do vírus. E por falar em sexo, o uso de preservativo previne uma possível transmissão da doença, embora existam sempre riscos quando o ato é praticado em períodos em que o vírus está ativo.
Apesar de o herpes ser uma doença para toda a vida e cuja cura é ainda uma incógnita para a ciência, a capacidade de transmitir a doença a terceiros é menor à medida que a pessoa envelhece, uma vez que o vírus vai perdendo força com o avançar dos anos, explica a médica Kelly-Jones.
Embora a manifestação da doença varie de pessoa para pessoa, por vezes é possível prever o aparecimento das lesões comuns no herpes. O ardor, formigueiro e comichão na zona labial, por exemplo, é um sintoma comum, assim como a febre, as dores de garganta ou um mal-estar geral.
Um outro facto a ter em conta sobre a doença diz respeito a alguns cuidados e isto porque o hábito de roer as unhas pode agravar o herpes labial e pode ainda fazer com que a doença se alastre para outras partes do corpo.
No que diz respeito ao tratamento, o que se pode fazer, por agora, é recorrer a fármacos anti-virais prescritos devidamente por um médico.
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