O jejum intermitente é um dos padrões alimentares mais em moda nos dias de hoje. Embora existam várias formas de o colocar em prática, este jejum consiste, por base, em comer tudo e mais algum coisa... mas apenas num determinado período de tempo, permanecendo em jejum no restante. Por norma, deve haver um período de oito a 16 horas entre refeições.
Visto por muitos como a forma mais eficaz de perder peso, o jejum intermitente é também uma forma de ganhar saúde, sendo uma dieta indicada para quem pretende acabar de vez com a sensação de fome constante (mesmo depois de ter feito alguma refeição) ou para quem pretende um 'boost' de rejuvenescimento.
Diz a revista Prevention que os pré-diabéticos podem também beneficiar do jejum intermitente, assim como quem pretende perder peso de forma rápida, eficaz e sem colocar a saúde em risco. Conhece os benefícios desta prática?
Mas o jejum intermitente não uma dieta que possa ser seguida por todos. As pessoas que tomam medicamentos para regular a pressão sanguínea, por exemplo, não devem passar tanto tempo sem comer como este tipo de dieta pede. Também por não ser aconselhado estar longos períodos sem nutrir o organismo, as grávidas (ou mulheres que tentam engravidar) são um outro grupo à qual a dieta do jejum intermitente não é aconselhada.
Diz a publicação que também as pessoas que sofrem ou já sofreram de algum tipo de distúrbio alimentar devem escapar a esta moda, seja para prevenir uma recaída ou para evitar o agravamento da carência de nutrientes, algo que pode mesmo ser fatal.
Quem toma medicamentos de manhã ou à noite ou medicamentos que peçam a ingestão de algum alimento em simultâneo não devem igualmente jejuar durante tanto tempo, sob a pena de colocar a eficácia do fármaco em causa e, como consequência, agravar o seu estado de saúde.