Idosos portugueses mais preocupados com as doenças cardiovasculares

O cancro e a diabetes são as outras doenças que mais preocupam os idosos em Portugal.

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Daniela Costa Teixeira
20/11/2017 14:30 ‧ 20/11/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Estudo

Um recente estudo da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) revela que os idosos portugueses começam a prestar mais atenção e a preocuparem-se mais com as doenças cardiovasculares.

Apresentado no passado dia 16, o estudo realizado pela Spirituc focou-se apenas nas pessoas com mais de 70 anos e conclui que cerca de "26% dos inquiridos revela estar preocupado com uma doença cardiovascular como hipertensão arterial (7%), trombose (6,3%), enfarte do miocárdio (5%), cardiomiopatia (2,7%), doenças das válvulas do coração (2%), insuficiência cardíaca congestiva (1,3%) e outras doenças (1,7%)".

Contudo, além das patologias cardiovasculares, a população idosa inquirida destaca ainda "o cancro (21,3%) e a diabetes (15,3%) como as doenças mais preocupantes". Mas não se trata de uma preocupação em vão. Cerca de 88,1% dos participantes do estudo confessou visitar um médico perante tonturas, um dos sintomas mais comuns de doenças cardiovasculares.

E no que diz respeito a esses mesmos sintomas classificados como comuns nas doenças de coração, um em cada quatro participantes confessou ter tonturas. Já 13% disse sentir falta de ar e 7% um certo desconforto no peito. A idas ao médico por conta da falta de ar são uma realidade para 89,7% dos participantes, já o desconforto no peito levou 90,5% dos inquiridos a consultar um especialista.

De acordo com uma nota enviada às redações, a mesma investigação determinou ainda que "apesar da esmagadora maioria dos inquiridos (85%) saber que o coração tem válvulas, apenas metade (51,7%) sabe que existem doenças das válvulas, e apenas 18,3% das pessoas com mais de 70 anos já ouviu falar de estenose aórtica, a principal doença valvular que é potencialmente fatal".

O estudo, que contou com a participação de 300 pessoas com mais de 70 anos, concluiu ainda que 57,3% dos inquiridos definiu saúde como principal ponto de qualidade de vida, seguindo-se a mobilidade/autonomia (22,7%) e condições financeiras estáveis (10,8%).

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