Os smartphones servem (literalmente) para tudo e mais alguma coisa. Fazem as vezes do despertador, da caixa de correio e do relógio de fitness, são a nova máquina fotográfica, a agenda mais prática e o bloco de notas mais oculto. Mas o smartphones fazem muito mais do que isso. Ajudam a procurar o amor.
De acordo com um recente estudo da rede social Badoo, citado pelo Metro UK, os millennials passam cerca de 10 horas por semana à procura da cara-metade em aplicações móveis de encontro. O estudo analisou dados de cinco mil pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos.
Diz a investigação que são os homens quem mais tempo passa nestas plataformas digitais, ocupando, em média, cerca de 85 minutos por dia. As mulheres não ficam muito atrás e usam estas ‘apps do amor’ cerca de 79 minutos por dia, embora o número de acessos diários seja superior ao dos homens (dez e nove, respetivamente).
A investigação foi mais longe do que o tempo passado e decifrou mesmo o momento em que o amor anda mais vezes no ar, sendo os acessos às sete da tarde de domingo os mais certeiros.
Apesar do estudo se ter centrado apenas em aplicações móveis e plataformas digitais, acaba por espelhar de forma exata o estilo de vida levado pelos millennials e que centra todas as atenções nos dispositivos móveis e não nas interações sociais reais. Além disso, o levantamento feito não na taxa de sucesso - isto é, se um convite deu mesmo origem a um encontro e, posteriormente, ao romance - e nem aborda uma das principais consequências do uso exaustivo de redes sociais: a expectativa demasiado alta por likes e interações, que quando não acontece pode levar a estados depressivos.