Quer se esteja a preparar para uma maratona ou simplesmente porque corridas de longa distância fazem parte do seu treino, há cuidados a ter.
Correr 30, 40 ou mais quilómetros não é uma prática comum a que o corpo esteja preparado. Há um grande esforço, que não se cinge a nível muscular e deve ser compensado por boas práticas de preparação, que passam pela alimentação e não só.
Com base em diversos estudos que analisam os efeitos que a corrida tem o nosso organismo, a revista Women’s Health UK aponta cinco medidas relacionadas com cinco grandes áreas, que são gerais e facilmente adaptadas ao quotidiano de qualquer corredor.
Respiração: a adrenalina que se sente durante e após uma corrida de longa distância é extrema e afeta a função da glicose nos músculos, célula responsável por fornecer energia. Para baixar o batimento cardíaco, e desacelerar a respiração, inspire e expire algumas vezes com uma mão sobre o peito e outra na barriga.
Energia: É comum a perda de energia, mesmo aos que estão mais à vontade com a corrida, e tal como no ponto anterior, tem a ver com a falta de glicogéneo. Para o evitar, garante 60 gramas de hidratos de carbono por hora, através de bebidas ou géis.
Alimentação: A falta de fibra pode levar a casos graves (para depois ou mesmo durante a corrida) como dores extremas ou diarreia. A falta de fibra nos músculos é uma das falhas comuns, que se previne com uma alimentação mais adaptada ou com a ajuda de suplementos.
Preparação: quando corre, a força que coloca em cada passo tem o dobro do seu peso – tal afeta os joelhos, tornozelos e ancas, mas os efeitos podem ser reduzidos com o treino certo, que reforça o corpo e o prepara para a tensão.
Pós prova: Numa maratona, um adulto perde em média 2600 calorias, o que prova o seu grande desgaste de energia. Embora possa ser aliciante, não pare por completo mal termine a prova: a quebra na pressão sanguínea fá-lo-á ficar tonto.