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Optar pelo veganismo: 350 mil milhões de pessoas poderiam ser alimentadas
A mudança poderia impactar ainda na saúde, no desperdício alimentar e na emissão de gases estufa, diz estudo israelita.
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Tendo apenas os Estados Unidos como caso de estudo, a pesquisa cientifica concluiu que se aquele país se tornasse totalmente vegan, milhões de cidadãos não passariam fome.
Dos 327 mil milhões de pessoas que residem nos EUA, mais de 41 mil milhões experienciam fome durante algum período temporal de qualquer ano, refere o Departamento de Agricultura.
Contudo, um estudo inédito publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, indica que uma alteração para um estilo de vida à base do consumo de plantas, poderia permitir aquela nação alimentar todos os seus 327 mil milhões de habitantes – e ainda mais cerca de 350 mil milhões de pessoas.
O coordenador do estudo e investigador do Weizmann Institute of Science, em Israel, Ron Milo, inferiu que se os EUA substituíssem a carne, os laticínios e os ovos que consomem com “uma combinação nutricionalmente equivalente de batatas, amendoins, rebentos de soja e de outras plantas, o total de comida disponível iria aumentar em cerca de 120 por cento”.
Para além da mudança resolver o problema da fome para muitos cidadãos norte-americanos, teria ainda um impacto significativo no desperdício alimentar – que atualmente abrange em cerca de 30 a 40 por cento da produção agrícola e “que é um problemas amplamente reconhecidos por prejudicar a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental”, de acordo com a investigação israelita.
Uma America vegan reduziria ainda a emissão de gases de estufa, e o número de cabeças de gado, assim como melhoraria a saúde de muitos indivíduos.
Todavia, o estudo apontou ainda para algumas desvantagens já anteriormente identificadas por outros ensaios científicos. “Uma dieta apenas à base de plantas limita o consumo de nutrientes fundamentais para o ser humano que se encontram nos produtos de origem animal, incluindo cálcio, vitaminas A, D e B12, e os ácido gordos – araquidónico, eicosapentaenoico e docosa-hexaenóico
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