Duelo de irmãos: Como a ordem do nascimento afeta o sucesso e a carreira
Os filhos primogénitos tendem a ser líderes, CEOS e empresários, e estão mais predispostos a alcançarem o chamado sucesso tradicional.
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À partida, deteta-se uma tendência da sociedade para associar características de liderança e de sucesso aos filhos mais velhos e de atribuir ao ‘bebé da família’ uma maior rebeldia e sentido de humor.
E, apesar da ciência não validar totalmente essas teorias, alguns especialistas consideram que a ordem de nascimento pode ter um efeito duradouro e determinante nos indivíduos, sobretudo nos seus percursos e carreiras profissionais.
1. Os filhos primogénitos estão destinados ao sucesso
Os filhos mais velhos ocupam um lugar especial na hierarquia. “Chegam ao mundo como os únicos ‘príncipes’ e herdeiros dos pais”, refere o psicólogo e autor Jeffrey Klugger em declarações à revista norte-americana TIME.
“São mais mimados e apaparicados e tendem a crescer com um certo sentido de superioridade, já que são o centro da órbita familiar”.
Também estão mais inclinados para assumir posições de liderança. Uma pesquisa realizada em 2007, incidindo num universo de 1,582 CEOS, concluiu que 43% dos inquiridos eram filhos primogénitos.
Vale a pena mencionar que Elon Musk, Richard Branson e Jeff Bezos são todos filhos mais velhos.
2. Os filhos do meio são mais altruístas e trabalham melhor em equipa
Klugger aponta que a personalidade destes indivíduos não é tão definida. “São um puzzle, tanto podem mostrar uma maior inclinação para ‘imitar’ as atitudes dos irmãos mais velhos como dos mais novos, podem até mostrar na sua personalidade uma mistura comportamental dos dois”.
A autora Katrin Schumann afirmou, em declarações à publicação Psychology Today, que os filhos do meio são seres sociais, negociadores hábeis, criativos, inconformados e que sabem trabalhar em equipa. E dá exemplos de famosos: Madonna, Martin Luther King Jr., Charles Darwin ou Abraham Lincoln.
3. Os filhos mais novos reescrevem as regras
São os mais novos e os mais pequenos do grupo e, como tal, os que insistem em chamar mais a atenção.
“São mais rebeldes, porque querem subverter o sistema e mais cómicos, intuitivos e carismáticos, comparativamente aos outros irmãos. Quando não se consegue exercer influência pela força, aprende-se a desarmar os outros com charme e sobretudo está-se mais atento aos pensamentos, motivações e fraquezas alheias, de modo a se estar sempre um passo à frente”.
Os filhos mais novos apresentam uma maior predisposição para praticar desportos de alto risco e no mundo profissional para serem mais empreendedores, homens de negócios destemidos e ousados, refere um estudo realizado pela Universidade da California.
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