Família de Frida Kahlo proíbe venda de Barbie inspirada na artista
O caso foi a tribunal e, para já, o produto está proibido de ser vendido no México.
© Mattel
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Foi no âmbito do Dia da Mulher que a Mattel aproveitou para homenagear três personalidades, que juntou à coleção ‘Inspiring Women’, linha que conta atualmente com 17 mulheres históricas sob a forma de boneca Barbie.
A artista Frida Kahlo, a pioneira de aviação Amelia Earhart e a física e matemática da Nasa, Katherine Johnson foram as mulheres homenageadas, contudo, a primeira foi alvo de críticas e gerou polémica, por se considerar ter sido dadas à boneca de Frida Kahlo caraterísticas mais ocidentais que se afastam do físico que a representa – monocelha e buço.
Ofendida com a ‘representação’ dada pela Mattel ou não, a família da artista mexicana levou o caso a tribunal, alegando os direitos de imagem. Por ordem do juiz, ficou decretada a proibição de se usar a marca, imagem e e obra da pintora Frida Kahlo “como forma de representação dos seus negócios, sempre que não contem com o consentimento dos titulares dos direitos e marca de Fridha Kahlo.”, como se lê no Twitter da artista, que está a cargo da própria família.
Segundo o The Gardian, a Mattel alega ter trabalhado com a Corporação de Frida Kahlo, sediada no Panama, que participou ativamente no processo de criação da boneca e deu à Mattel a permissão e contrato legal que garante os direitos da boneca. Apesar disso, o produto está atualmente proibido de ser vendido no México.
Antes de o caso ir a tribunal, várias críticas já haviam chegado às redes socias, por parte de quem defende que a Mattel não representou a artista da melhor forma. A atriz Salma Hayek foi um destes casos.
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