General Mokoko condenado a 20 anos de prisão
O general Jean-Marie Michel Mokoko foi hoje condenado a 20 anos de prisão por "atentar contra a segurança interna do Estado", acusação que o ex-candidato presidencial classificou de "ajuste de contas político".
© Reuters
Mundo República
"O tribunal criminal declara Jean-Marie Michel Mokoko culpado" e "condena-o a uma pena de 20 anos de prisão", declarou o juiz Christian Oba, dando três dias a Mokoko para se apresentar no estabelecimento prisional onde vai cumprir a pena.
O tribunal condenou ainda à mesma pena de prisão sete outras pessoas, seis franceses um congolês, por cumplicidade "na infração de atentar contra a segurança interior do Estado".
O general Mokoko, ex-chefe do Estado-Maior, foi conselheiro do Presidente Denis Sassou Nguesso, com quem concorreu na eleição presidencial de 2016.
Em junho de 2016, Mokoko foi detido após ter recusado juntamente com outros candidatos presidenciais a reeleição do Presidente Sassou Nguesso, há 35 anos no poder.
"A decisão do tribunal criminal não nos surpreende porque tudo começou com a ilegalidade da violação da imunidade do nosso cliente", declarou o advogado de Mokoko, Eric Yvon Ibouanga.
A defesa afirmou que beneficiava de imunidade como "dignitário da República, um argumento recusado pela acusação, apresentada pelo Estado.
"Foi um julgamento que nos satisfaz, tendo em conta a gravidade da infração e os elementos que constam na acusação", disse um dos advogados do Estado, Gérard Deviller, de nacionalidade francesa.
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