Britânico declara-se culpado de incitar ataque contra príncipe George
Um simpatizante do grupo extremista Estado Islâmico (EI) declarou-se hoje culpado de vários crimes de terrorismo, entre os quais o incitamento a um ataque visando o príncipe George, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico.
© Reuters
Mundo ISIS
Diante do tribunal londrino de Woolwich, o britânico Husnain Rashid, de 32 anos, assumiu a culpa de três crimes, cometidos entre outubro de 2016 e abril passado, que incluem o planeamento de atos terroristas e a promoção do terrorismo.
Rashid, que inicialmente se declarou como inocente, também era acusado de outros dois crimes, nomeadamente a difusão de uma publicação terrorista. Estes crimes foram arquivados.
No final da audiência de hoje, o juiz do tribunal de Woolwich, que irá comunicar a sentença a 28 de junho, advertiu o acusado que "inevitavelmente irá receber uma longa pena de prisão", admitindo a possibilidade de uma pena de prisão perpétua.
A 13 de outubro de 2017, Rashid utilizou um grupo de conversação online ('chat') para incitar os extremistas do EI a atacarem o príncipe George, de 4 anos, que um mês antes tinha ingressado no colégio Thomas's Battersea, na zona oeste de Londres.
O acusado, simpatizante do EI, colocou online uma fotografia do príncipe britânico ao lado de figuras que representavam 'jihadistas', segundo argumentou o Ministério Público durante o processo.
Rashid, detido a 22 de novembro do ano passado no norte de Inglaterra, também sugeriu outros possíveis alvos para ataques terroristas, que incluíam localidades no Reino Unido, Austrália, Turquia e Estados Unidos.
O Ministério Público explicou que o jovem geria "um canal digital" intitulado "Mujahid Solitário", no qual incentivava a realização de futuros ataques e facilitava informações e apoio a possíveis terroristas.
O príncipe George é o primogénito dos duques de Cambridge, o príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, e Kate Middleton.
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