A CIDH visitou o país há cerca de duas semanas e, segundo o secretario executivo, avançou as conclusões de um relatório elaborado pela comitiva no qual se confirma os feridos nos protestos que ascendem a 1.200 e reiterou que escalada de violência com "novas práticas repressivas".
"Parece-nos que há um novo patrão da repressão instalado no país", afirmou.
Na opinião de Paulo Abrão, apesar da visita da comissão, a escalada de violência continua no país, com utilização de grupos paramilitares vestidos à civil que disparam contra estudantes e outros cidadãos que se manifestam contra o governo de Daniel Ortega.
A Nicarágua vive desde há quase 50 dias uma crise sociopolítica, a mais sangrenta desde os anos 80.