Mulher chama polícia por causa de criança negra a vender água
Mulher norte-americana já veio a público dizer que estava apenas a fingir que ligava para a polícia.
© Reprodução
Mundo Estados Unidos
Uma mulher norte-americana viu a sua fotografia tornar-se notícia em vários meios depois de se ter alegado que esta estava a chamar a polícia por causa de uma criança de 8 anos, de raça negra, que estava a vender água à porta de casa, em San Francisco, na Califórnia, perto de um estádio onde ia acontecer um jogo de basebol.
Jordan Rodgers, a menina, estava a vender garrafas de água há cerca de 15 minutos quando Alison Ettel a confrontou, perguntando-lhe se tinha licença para estar a fazer aquela venda. A mãe de Jordan, Erin Austin, que estava perto da filha, interveio. Quando lhe perguntou porque estava a chamar a polícia, Alison respondeu: “Por vender água ilegalmente sem uma licença”.
Erin Austin explicou à CBS que não sabe se a raça foi um fator na decisão da mulher, mas garantiu que estava cheia de ódio ao ponto de chamar a polícia para prender uma menina de 8 anos.
So my little cousin was selling water and didn't have a permit so this lady decided to call the cops on an 8 year old. #PermitPatty pic.twitter.com/SiL61pnAgl
— Raj (@_ethiopiangold) 23 de junho de 2018
"Para todos aqueles que estão a dizer que não é racismo: porque é que ela não parou os homens brancos que estavam a vender bilhetes e camisolas sem licença, à porta do evento? Chamar a polícia para uma criança já pode? Nem respondam. Questionem-se", escreveu a irmã de Erin Austin, que foi quem partilhou o vídeo do incidente no Twitter.
For all of you saying it's not about race why didn't she stop to harass the white mean that we're selling tickets and teeshirts but thought calling the police on a child was okay? Don't answer. Just ask yourself that.
— Raj (@_ethiopiangold) 23 de junho de 2018
A mãe confessou que perdeu o emprego recentemente e que a filha queria juntar dinheiro para ir à Disneylândia pela primeira vez.
Alison, por seu turno, já veio a público pedir desculpa pelo incidente, dizendo que estava a fingir que ligava para a polícia porque as duas estavam “a gritar”. “Estavam a berrar que estavam a vender água. Sem parar, literalmente. A cada dois segundos, continuamente, e não era suave. Era a gritar”, explicou.
A mulher de 44 anos de idade, que gere uma empresa que vende canábis para animais, diz que se sente “horrível” e que gostava “de voltar atrás”.
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