Nicole Belloubet admite eventuais falhas na evasão de Redoine Faid
A ministra francesa da Justiça reconheceu hoje que "talvez" se tenha verificado uma falha na prisão de onde se evadiu de helicóptero Redoine Faid, conhecido assaltante de bancos apontado pela imprensa "como inimigo número um de França".
© Reuters
Mundo França
"Já pedi uma missão de inspeção geral ao local para podermos verificar de que forma as medidas de segurança falharam para as corrigirmos, caso seja necessário", disse Nicole Belloubet à Europe 1.
"É preciso estarmos atentos para não deixarmos muito tempo os mesmos reclusos nos mesmo locais" disse a ministra acrescentando que o evadido Radoine Faid é um recluso "particular" dado o perfil dos crimes praticados.
De acordo com fontes ligadas ao inquérito, Redoine Faid, evadido no domingo, continua em fuga hoje de manhã.
Mais de 2.900 polícias e gendarmes foram mobilizados no domingo, a nível nacional para tentarem localizar Redoine Faide que já se tinha evadido de uma outra prisão francesa há cinco anos.
No domingo, ao final da manhã, "um comando armado" constituído por três elementos que, segundo a polícia, tomou como refém o piloto de um helicóptero fez pousar o aparelho no centro do estabelecimento prisional de Reáu onde se encontrava Redoine Faide.
A fuga durou cerca de 10 minutos.
O helicóptero foi encontrado nos arredores da capital francesa, parcialmente queimado sendo que o piloto, em estado de choque, apresentava sinais de agressão.
Segundo fontes policiais, Faid e os três homens que o ajudaram a fugir da prisão puseram-se depois em fuga num veículo conduzido por um quarto cúmplice.
Na sequência da investigação, a polícia deteve o irmão de Redoine Faid porque se encontrava na sala de visitas com o recluso, pouco antes da fuga.
Redoine Faid, 46 anos, foi condenado há menos de três meses a 25 anos de prisão pela responsabilidade na organização de um assalto a um camião blindado em que morreu uma agente da polícia.
O assalto ao veículo de transporte de valores ocorreu em Val-de-Marne, arredores de Paris, em 2010.
Em 2017 foi condenado a 10 anos pela evasão da prisão onde se encontrava preso desde 2013.
Na altura usou explosivos e sequestrou funcionários prisionais tendo sido capturado seis semanas depois na região de Paris.
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